as tormentas de Luis (www.astormentas.com)

Poema ao acaso


<p>Posso beber o amor pelo copo dos teus lábios?<br>O disco chega ao fim; um ruído de rua<br>entra pela janela; não sei se ainda é dia,<br>ou se a noite começa. Mas o mundo<br>não interfere no equilíbrio frágil<br>das nossas vidas. Este copo não se esvazia;<br>e os teus olhos levam-me à fronteira<br>do sonho, para que a passe, e entre<br>contigo num país de nuvem. O meu passaporte<br>são as tuas mãos; o mapa que nos guia,<br>a respiração incerta do desejo.<br>«Por isso me perco», dizes.<br>«Por isso te encontro», respondo.<br>E a noite que nos separa é o dia que nos reúne.<br>&nbsp;</p>


jueves, 15 de julio de 2010

Pontevedra, Romaría de San Cibrán


6 de Abril de 1931

Pontevedra 1940 / 1950
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Fotos: arquivo familiar

1 comentario:

  1. ...adoro a nostalgia poética
    que trás as fotos antigas.

    quantos sonhos jazem empoeirados,
    cobertos pela brisa do tempo.
    tempos longínquos mas tão presentes
    em nossos pensamentos!

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