Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
-Luquiñas, Lucas,
ResponderEliminar¿por que non cucas?,
¿por que non levas
as vacas xuntas?
-¡Elelo, elelo..!;
porque non quero.
Lucas por onde andas? Para me dar sonhos!
ResponderEliminarA man que lle daba de comer e sentido a unha vida ben difícil. Lucas o pulpeiro... de Louro, coñecedor dos hábitos secretos das fanecas e dos cefalópodos.
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