as tormentas de Luis (www.astormentas.com)

Poema ao acaso


Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.


viernes, 25 de junio de 2010

LUCAS, na memoria


Lucas, um homem de ferro con um braço de mais.

Se así nâo fosse, pescar-ía os polvos cos dentes, e facerse-ía peixe coma os demais moradores do mar da praia de Louro, o seu fogar, o seu sustento, os seus amigos, e os seus sonhos.

Foto: praia de Louro, 1976

3 comentarios:

  1. -Luquiñas, Lucas,
    ¿por que non cucas?,
    ¿por que non levas
    as vacas xuntas?

    -¡Elelo, elelo..!;
    porque non quero.

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  2. Lucas por onde andas? Para me dar sonhos!

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  3. A man que lle daba de comer e sentido a unha vida ben difícil. Lucas o pulpeiro... de Louro, coñecedor dos hábitos secretos das fanecas e dos cefalópodos.

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